A alta taxa de homicídios no Brasil não é novidade para ninguém. Em 2016, o país quebrou seu próprio recorde com mais de 62 mil mortes violentas, de acordo com o Atlas da Violência, realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Neste ano, as estatísticas não são muito melhores. O Monitor da Violência, em parceria com o G1, mostra que, de janeiro a maio, já morreram cerca de 21 mil pessoas, sem contar os dados da Bahia, do Ceará e do Rio de Janeiro, que não foram apresentados.
Enquanto a realidade não muda, só resta ao brasileiro tentar se prevenir. Existem muitas formas de fazê-lo. Para evitar o latrocínio, por exemplo, é comum evitar lugares conhecidos como perigosos, não reagir, não atender o celular na rua, diminuir a velocidade do carro antes de parar no sinal, entre inúmeras outras táticas. Mesmo assim, se a tragédia acontece, é a família que arca com a dor e os efeitos colaterais da perda.
Além dos problemas psicológicos resultantes do luto, os parentes ainda precisam enfrentar outro drama: o dano financeiro. Vamos exemplificar. Uma médica volta do trabalho e é assaltada. Reage por impulso e morre. O marido, então, se vê obrigado a custear sozinho as principais contas: financiamentos da casa e do carro e a escola particular das crianças.
Sem ter como assumir tudo, ele se vê obrigado a vender o automóvel e o apartamento para comprar um menor e a trocar os filhos da escola. A situação pode se tornar crítica. É necessário, contudo, uma família passar por todo esse calvário após perder uma pessoa amada? Não. Do mesmo modo que existem maneiras de tentar evitar a violência, também há formas de se prevenir contra o rombo financeiro depois de uma tragédia.
Um seguro de vida poderia impedir tantas mudanças no cotidiano. Com uma apólice, a família possui cobertura de assistência funeral e capital para fazer a sucessão patrimonial, já que o inventário leva muito tempo e tem um custo elevado. O Imposto de Transmissão de Causa Mortis e Doação (ITCMD), para se ter uma ideia, chega até 8% do valor total de bens, dependendo de cada estado. Além desse custo, ainda há os gastos de taxas de cartório e de advogados, que são altíssimos.
Com o capital segurado ainda é possível pagar as despesas mais urgentes da casa, como as contas básicas e a educação dos filhos, que costuma ser cara. Resgatar um plano de previdência privada é outra boa alternativa para dar mais um reforço financeiro neste momento difícil. O cliente ou um beneficiário escolhido pagam apenas 10% de alíquota de Imposto de Renda após dez anos de aplicação (no regime da tabela regressiva). Assim, a mensalidade da escola das crianças continua em dia sem maiores dores de cabeça.
Para que o seguro de vida e a previdência privada realmente ajudem na hora da emergência, é preciso fazer um cálculo de todas as despesas domésticas mais os valores já citados da transmissão de bens. Por isso, recomenda-se paciência e reservar um tempo livre para fazer umas continhas chatas. O conforto e o bem-estar da sua família, porém, devem vir em primeiro lugar, mesmo que você não esteja por perto. Consulte um especialista em caso de dúvida.